É na tua ausência que eu pinto as minhas dores enebreadas em comprimidos que tornam o meu viver mais esquecido, menos sentido. Por não te ter, sinto que nada em mim é completo. Pior do que antes, agora não me sinto feliz. E eu sempre fui feliz. Sinto-me trocada, indesejada e sobretudo esquecida. O que és para mim, já não sei. Talvez uma vírgula que atrapalha as minhas frases, seguras, fortes e consisas. Uma vírgula que é uma paragem, mas que se tornou constante na minha vida. És uma vírgula que interrompe a minha maneira de seguir em frente.
És a vírgula que se fez ponto final.