terça-feira, junho 24

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Há coisas que preferimos nem sequer saber ou descobrir. Ás vezes o valor do mistério apaga a curiosidade da alma. Quantas vezes é que nos perguntámos porquê? Quantas vozes não ouvimos porque nos fazem sofrer? Quantas as vezes um beijo calou aquilo que pensávamos? Quantas mãos passaram no nosso corpo sem quebrar a nossa dignidade? Quantos amores impoerfeitos são necessários para atingir um quase perfeito? Quantas noites perdemos a sonhar com um futuro que nunca chega? Quanto do brilho dos nossos olhos se iluminou quando olhámos para o céu? Quantas vezes disse sim logo depois de dizer não?

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