Nas tuas mãos de seda encrespada que rouba o violeta, eu derramo os olhos que não fechei. Aguardo timidamente o toque das mãos, uma sílaba que fecha as palavras me reparte sem me magoar. E eu peço tempo, recuo no espaço. Dou-te o lugar, tu dás-me o amor em teu abraço, quente que queima aos poucos a pele das costas que ferida levemente se cura quando é tocada.
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